Eu tava olhando pra você enquanto o olhar dela te emoldurava e por alguns terríveis quinze segundos, inteiros, você me evitou. Sem saber o que fazer com todos os meus milhares de pedaços espalhados pelo chão me levantei e fui mijar, na verdade só fui até o banheiro e encarei um olhar nublado e assustado na frente do espelho. Pensei naqueles filmes em que a janelinha está sempre entreaberta e então eu fugiria dali pelo fundos. Me refugiei em metáforas e voltei contando os passos um atrás do outro, eu tentei não te encarar. Porque jurei que nunca mais vou borrar um sorriso seu. Você tava sorrindo. Sentamos, erguemos os copos, e você segurou na minha mão bem na hora que eu ia derreter, e eu fiquei ali pra ouvir o resto da conversa, na verdade eu fiquei ali porque não havia nenhum outro lugar do mundo em que meus pedaços soltos e espalhados no chão não se perderiam. E nada se perdeu, então.
3 comentários:
MUito bom.
Meu nome é Adriana e represento as amigas desnaturadas e magoadas com alunas furonas. Terei eu o prazer de te encontrar naquela festa estranha com gente esquisita no sábado?
Amo-te, Tim
POBRE MEU BLOG,
MUITO obrigada!
um beijo.
Aryane,
visitarei, então.
Até!
Dri,
terei eu o perdão por tamanha "desnaturação"? Quero conversar contigo, Loira... saudade que só faz amolecer...
Sábado, sim, vai ser bem legal!
Amo você, meu Amor (conta essa pro Paulo, por favor)!
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